A sociedade muda muito o tempo todo, e isso abre espaço também para novas discussões sobre o bem-estar físico e psicológico das pessoas. Pode ser no trabalho ou no ambiente escolar, cada vez mais o tratamento humanista é colocado em prática, gerando um ambiente mais confortável, respeitoso e confiável para todos os envolvidos.
Que tal levar esse aspecto também para dentro das escolas? A verdade é que a prática humanista no ambiente escolar está ganhando vários seguidores, como diretores, coordenadores e professores! Você sabe quais são os pilares deste conceito? Fica aqui com a gente neste post que vamos te contar tudo
O que é educação humanista?
Antes de falar sobre os pilares, vamos relembrar juntos o que é a Educação Humanista, ok? O desafio dessa abordagem é transformar o jeito como os estudantes encaram a rotina escolar, colocando-os como protagonistas no processo de aprendizagem e abordando temas que os façam pensar de forma mais humana em relação à sociedade.
Com essa rotina estimulante e participativa, os estudantes criam memórias afetivas com a escola e têm muito mais motivação para continuar estudando. O resultado disso é um ambiente educacional leve e acolhedor.
Os pilares da educação humanista
O objetivo é proporcionar mais conhecimento aos estudantes, mas para isso, a Educação Humanista se baseia nesses pilares que vamos conhecer agora:
Visão de mundo única
Cada pessoa é um ser particular, com visões de mundo individuais, e por isso é super normal que cada estudante tenha uma interpretação diferente sobre o mesmo tema. O papel da escola aqui é respeitar isso e estimular o debate e a manifestação das opiniões.
Tudo é conhecimento
Não é só o que aprendemos na escola que é importante. O que o mundo nos ensina pode ser tão importante quanto o conteúdo em sala de aula. A Educação Humanista compreende isso e acredita que a formação continuada, na casa do estudante e em suas relações pessoais, também são necessárias no ensino. A soma de todos esses conhecimentos é que forma um estudante integral, mais capacitado e que entende os princípios da civilidade.
Interação constante
A nova geração está tão acostumada com a interação com ferramentas digitais, que pode se desinteressar facilmente pelas atividades escolares. Por isso, a Educação Humanista incentiva os estudantes a ter contato com outros meios de ensino, tornando as crianças e jovens muito mais curiosos e autônomos.
Valores são importantes
As relações humanas são essenciais, por isso, os jovens entendem que é preciso cativar e ser responsável por cada interação com os outros. O aprendizado aqui é sobre questões éticas, de bondade, gentileza e empatia, o que acontece por meio dos vínculos com colegas e professores.
O professor é um mediador
Na Educação Humanista, o professor é o mediador do conhecimento, orientando os estudantes na busca pelo aprendizado. É o professor que está presente para auxiliar nessa jornada, respeitando as individualidades de cada um. Os estudantes não podem ter a ideia que o professor é a figura que sabe tudo e impõe pensamentos já formulados, por isso, essa abordagem valoriza muito a relação e a troca entre professor e estudante.
Ambiente acolhedor
Estudantes sentados um atrás do outro em fileira, professor em pé na frente de todos. Essa é uma visão bem tradicional que mostra sinais claros de hierarquia, certo? A Educação Humanista quebra este conceito, criando um espaço escolar acolhedor e que estimule discussões e trocas de conhecimento entre estudantes e docentes.
Mudar a disposição física das cadeiras, como em um formato de círculo por exemplo, é importante para que todos se sintam mais acolhidos e pertencentes ao grupo.
Conclusão
Que bom perceber que o sistema tradicional de ensino está se modificando, e essa mudança é mais do que necessária para acompanhar as transformações de comportamento da sociedade, o que envolve também os modo como os estudantes encaram o mundo. Lembre-se: a escola deve procurar sempre se tornar mais atraente e acolhedora. A Educação agradece!